O septo nasal é uma parede vertical responsável por dividir a parte interna do nariz em lado direito e esquerdo. Essa estrutura é formada por cartilagem e osso, e recoberta por uma camada de tecido denominada mucosa.
O desvio de septo acomete cerca de 80% da população, podendo ser de nascença, desenvolver-se durante o crescimento facial ou até mesmo ser causado por traumas na região nasal. Apesar da alta incidência do desvio septal, a maioria das pessoas portadoras dessa alteração não apresentam sintomas. No entanto, pacientes que apresentam um desvio de septo mais acentuado frequentemente possuem problemas de obstrução nasal, trazendo sintomas como respiração pela boca, ronco, apneia do sono, irritação na garganta, sinusites, dor de cabeça ou na face, entre outros transtornos.
A septoplastia é a cirurgia para corrigir o desvio de septo. Neste procedimento, realizado na maioria das vezes com anestesia geral, são retiradas as partes cartilaginosas e ósseas do septo que se apresentam desviadas, tornando-o o mais centralizado possível. É comum a colocação de splints nasais nesta cirurgia, que são moldes de plástico que reposicionam a mucosa nasal do septo, e costumam ser removidos no consultório após 7 a 10 dias.
Em muitos casos de pacientes com obstrução respiratória, a septoplastia é realizada em conjunto com o tratamento da hipertrofia dos cornetos (turbinectomia), popularmente conhecida como carne esponjosa. O tratamento dessas alterações, visando a melhora da respiração, é chamado de rinoplastia funcional, que é muito comum ser realizada em conjunto com a rinoplastia estética.
A septoplastia é indicada para pacientes que possuem desvio de septo e apresentam sintomas respiratórios relacionados à alteração, ou para pacientes que irão realizar a rinoplastia estruturada com finalidade estética e tenham algum desvio de septo. Na maioria das vezes a cirurgia é realizada após o crescimento facial completo, que acontece após os 15 a 16 anos.
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